A humanidade divide-se em dois géneros, para além dos meninos e das meninas: há os lambe-cus, e há aqueles cujas papilas gustativas não toleram o confronto sensorial directo com o streptococus vulgaris. Está veladamente convencionado nesta sociedade que «lamber um cu diariamente, garante um futuro polivalente».
É uma forma de investimento a prazo. Quem lambe um cu está convencido que, embora o sabor não seja nada por aí além, a coisa vale o esforço que daí advém. O cu lambido é normalmente grato, e o acto de lambecuzice raramente fica em cu alheio.
É importante referir que, para quem lambe cus, é perfeitamente indiferente o cu que está a lamber. É uma questão de fé que roça os critérios dos apostadores de cavalos: só se lambe um cu porque se tem fé que esse cu vale a pena lamber, porque vai dar algo a ganhar.
É por essas e por outras que existe aquele ditado: «Quem tem cu tem medo». E se não tem, devia ter.
e o que isto tem haver com politicos, advogados, banqueiros, funcionários públicos ou até informáticos?!?.. nada!!.. é assim, porque sim!!
Confuso!?!?.... Completamente!!
e agora, o Natal.. como sou um tipo que adora adrenalina, vou-me enfiar num Centro Comercial.